domingo, 14 de outubro de 2012

O mundo acordar, a gente dormir!

Eu podia simplesmente começar pelo começo. Podia saber onde tudo começava, mas eu nem sei.
Por que lembrar do começo quando se vê ao longe um casal que nem beira aos vinte celebrando a manhã no parque. Um descuido e um tombo, uma menina linda correndo pra alguém que também é lindo, florescendo, vivendo, balançando!
A imagem vai e vem, se embaça, se atrapalha. Desde quando seu cabelo é vermelho?
Uma garça, uma trilha, um caminho.
Desde quando seu cabelo cresceu?
Ela pulava, abraçava, deviam falar alguma coisa que eu nem pretendia escutar, sai de mim curiosidade do amor. Só agradecia minha manhã, e o amor que se estendia fraternalmente a mim.
Podia começar pelas conversas de esquina, pelos quartinhos azuis, pelos filmes, pelos planos de fuga. Podia começar pela gastronomia, pela vitrola.
Podia até mesmo começar pela fila da conveniência e pelas minhas pernas bambas. Mas eu não to falando de mim.
Posso terminar com as madrugadas e manhãs bonitas, terminar dormindo durante a parte pesada e corrida do dia.
Mas ainda não acabou, só está começando...
E por onde começar, eu é que escolho!

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