segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

É quase certo que eu não vou morrer de poesia.

Um dia você sonha aquelas coisas loucas, como nas noite em que dorme bêbada (pode ter sido uma noite assim). Sonha em que te chamam em meio ao palácio, e seu pai briga com você por fazer poesias.
Pensei comigo, seriam fotos nuas, fotos minhas? Não, eram textos impressos e um homem indignado.



Sentido não faz, só o fato de dias antes ter comentado entre amigos também bêbados: - Ah, escrevia poesia em aulas de calculo. 


Mas o porquê começar com tudo isso não me lembro. Só lembro que os últimos meses têm sido de angústia, mas angústia apenas minha. Na contra mão a essa solidão de ansiedade, vem a presença de gente, de música, de amizades que faz meu astral ir a mil. É como viver apaixonada, mas não paixão por alguém em especial, e sim por todos que me fazem o bem.
Parece mais um espetáculo se visto assim, dias de som, dias de fúria, dias fantasiados de amor, harmonia numa câmera, quintais, shows, vocalistas, todos os músicos, meninos, meninas...


Tem dias até que você decreta solidão a dois. Mas o quê? 
Por que não viciar naquilo novo que te mostram e de tão lindo você não larga?










Assim, então... De perna bamba e solta você conta os dias que faltam pra tudo acabar, e pensa nos dias corridos que são eternizados.


É como em meio a um CD lotado, escolher justamente a música preferida. É como se deixasse naturalmente sua antena mirar o coração de Júpiter. 


Seguimos nesse jantar de flores, e sempre adiando as idéias, até que elas se perdem e se quer posso fazer meu texto como havia imaginado. Aí ele sai assim, pela metade!





Ficam todos apaixonados! 

2 comentários: